Prefeito de Gramado alega que Natal Luz não é evento público
Nestor Tissot foi incluído em ação por improbidade administrativa do Ministério Público
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Para Tissot, o Ministério Público está certo em fazer o papel de fiscalizar, mas não existem irregularidades. “Nomeamos novas comissões conforme solicitou o MP, com membros de toda a sociedade. Não tenho nada a temer. Estou tranquilo e sou o mais interessado em que tudo seja esclarecido. Sabemos que o processo pode ter interesses políticos. Existem casos que não andam, mas estamos em ano pré-eleitoral. Não passa de perseguição”, provocou.
O ex-prefeito Pedro Bertolucci, que também foi denunciado por improbidade administrativa, alega tranquilidade para a realização da defesa. “Na minha gestão, não houve nenhum tipo de irregularidade na organização do Natal Luz. Todos os recursos da prefeitura usados no evento tiveram as contas devidamente prestadas e aprovadas na época. O resto não é da minha alçada”, afirmou.
O ex-prefeito criticou o julgamento antecipado feito pelo MP. “Eu não contesto a denúncia, porque esse é o papel do Ministério Público, mas não se pode julgar antes”, frisou Bertolucci, que também acredita haver caráter político nas denúncias. “Enquanto o Natal Luz era deficitário, não tinha problema algum. Quando começou a dar lucro, acharam problemas”, ironizou. “O único problema do Natal Luz é a inveja que ele provoca”, finalizou. Em caso de condenação por improbidade administrativa, os envolvidos podem ser impedidos de concorrer a cargo público pelo período de oito anos.