Prefeitura de Porto Alegre assina contrato para gestão de dois pronto-atendimentos

Prefeitura de Porto Alegre assina contrato para gestão de dois pronto-atendimentos

As unidades da Bom Jesus e da Lomba do Pinheiro tiveram a gestão repassada à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM)

Gabriel Guedes

Prefeito Nelson Marchezan Júnior e o representante da SPDM observam o secretário da Saúde, Pablo Stürmer, assinando o contrato com a organização

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Os pronto-atendimentos da Bom Jesus e da Lomba do Pinheiro, na Capital, terão a quantidade de leitos e de serviços ampliados a partir da assinatura do termo de colaboração da Prefeitura de Porto Alegre com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), firmado na tarde de hoje. O ato ocorreu no Salão Nobre do Paço Municipal e contou com a participação do prefeito Nelson Marchezan Júnior, secretário de Saúde Pablo Stürmer e do diretor-técnico da SPDM, Jorge José Neto. Com o contrato, a Prefeitura promete ampliar o número de leitos de 25 para 44. Os atendimentos passarão dos 13 mil para 18 mil pacientes por mês e os serviços social e de farmácia serão 24 horas, o que antes eram restritos ao horário comercial.

Atualmente, segundo prefeito, por não cumprirem os requisitos, os dois pronto-atendimentos não são considerados como Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) pelo Ministério da Saúde, e por isso não recebem repasses da União. Mas com a contratação da SPDM, será possível constituí-las em duas UPAs de porte 3. "Estamos entregando mais saúde e de qualidade aos cidadãos de Porto Alegre. E a SPDM agrega valor à gestão, ao atendimento", comemorou Marchezan. "Vamos fazer o possível para a população. A gente quer mostrar que este é um modelo de gestão muito importante para a saúde e para a população", projetou Neto. 

A ampliação da capacidade de atendimento será estendida também à oferta de exames laboratoriais. A SPDM ainda será responsável pela remoção de pacientes dos pronto-atendimentos para os hospitais, dando mais agilidade no encaminhamento. Hoje este serviço é realizado pelo Samu.

Com cerca de 42 mil colaboradores, a associação é uma das maiores entidades de natureza filantrópica de saúde do Brasil e está presente em sete estados. Atua na gestão de serviços de saúde há 86 anos e conta com 515 unidades, entre eles o Hospital São Paulo (SP), administrado desde 1933. Agora a organização terá 30 dias para começar a atuar. Após as adequações, a Prefeitura espera repasses de Brasília na ordem de R$ 1 milhão, que serão utilizados para manutenção dos serviços. 

O secretário Stürmer classifica as parcerias, como a que foi firmada com a SPDM, como fundamentais. "Possibilita ampliar e melhorar os serviços na velocidade que a população precisa", ressaltou. A secretaria também garantiu que os servidores estatutários que atuam nestas unidades serão remanejados para outros locais com necessidade de pessoal, como Hospital de Pronto-Socorro (HPS).

O prefeito destacou, ainda, que as ações na saúde são baseadas em evidências e que essa assinatura simboliza a etapa de uma reformulação maior, que trará mais qualidade ao serviço público. “Tenho convicção que estamos no caminho certo, pois enquanto a maioria das cidades fecha leitos hospitalares nós abrimos mais, ampliamos os atendimentos e reduzimos as filas de espera por consulta”, reforçou Marchezan.


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