Prefeitura de Porto Alegre faz alerta contra proliferação do Aedes aegypti
Temperaturas mais altas e a ocorrência de chuvas contribuem para o aumento da circulação do mosquito
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O diretor da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Anderson Araujo de Lima, pediu que os moradores façam uma limpeza no pátio e recolham tudo que possa acumular água (como pneus e garrafas) para evitar os criadouros do mosquito. Outra dica é manter lixeiras fechadas e piscinas tratadas o ano inteiro.
Já para quem for viajar para fora do Rio Grande do Sul e retorne com sintomas como febre alta, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo e dor muscular, Lima sugeriu que a pessoa procure atendimento médico nos postos de saúde.
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Ele afirmou que tanto os técnicos da Secretaria quanto da Vigilância trabalham para a busca de alternativas e ferramentas tecnológicas para que as equipes estejam sempre um passo à frente da infestação.
O apelo da Vigilância em Saúde é para que a população tenha consciência de que a sua atuação dentro de casa é a principal medida para conter a proliferação do mosquito. O órgão recomendou ainda que as pessoas tampem caixas d’água, tonéis e latões e guardem garrafas vazias viradas para baixo e pneus sob abrigos.
Além disso, é importante manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises e não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los de areia. O site www.ondeestaoaedes.com.br possui dicas de eliminação dos criadouros do mosquito.
Conforme os dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgados no final do mês de novembro, o Rio Grande do Sul não apresentava casos de dengue autóctones (contraídos dentro do Estado). No entanto, 305 municípios gaúchos estavam infestados pelo mosquito. O Levantamento de Índice Amostral (LIA) constatou que 93 cidades se encontravam em situação de alerta ou risco alto.