Prefeitura de Porto Alegre mantém serviços apesar da greve geral

Mesmo com greve geral e as manifestações que ocorreram em Porto Alegre, a Prefeitura informou nesta sexta-feira que conseguiu manter os serviços essenciais à população nas áreas da saúde, urbanismo e administrativa. Desde a madrugada de sexta-feira, as equipes estavam de plantão no Centro Integrado de Comando (Ceic) para garantir a normalidade nas ruas da Capital. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estava com todos os serviços em funcionamento. Equipes de varrição, roçada, capina, limpeza de focos de lixo, e coleta domiciliar atuaram em todos os pontos da cidade.

Em função da paralisação de terceirizados de segurança e portaria, os postos de atendimento comerciais do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) nas avenidas Bento Gonçalves e Assis Brasil ficaram fechados. Outros dois locais, no Centro, rua José Montaury, e Moinhos de Vento, rua Fernando Gomes, seguiram abertos e com atendimento normal. O Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), mesmo com a ausência de funcionários, também manteve os serviços funcionando nas quatro zonais (Norte, Sul, Centro e Leste). Também funcionou a Divisão de Iluminação Pública (DIP) e o setor de podas em vias públicas.

A Secretaria Municipal da Fazenda realizou o atendimento eletrônico aos contribuintes que precisarem qualquer tipo de serviços, como a geração de guias de parcelamento de tributos que venceram na sexta-feira. Na área da educação, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que a paralisação atingiu a quase totalidade da rede municipal de ensino. Das 99 escolas, apenas cinco receberam alunos, com funcionamento parcial. Oito realizaram atividades de formação para os professores e uma reservou a data para realizar desinsetização das suas dependências.

No setor da saúde, a Secretaria Municipal de Saúde informou que todos os atendimentos assistenciais de urgência e emergência estavam em funcionamento na sexta-feira. Nas primeiras horas da manhã o movimento foi considerado pequeno nos Pronto Atendimentos da Bom Jesus, Cruzeiro do Sul e Lomba do Pinheiro. Mesmo com o protesto, os hospitais de Pronto Socorro e Presidente Vargas realizaram o atendimento à população. A área de Atenção Primária em Saúde, dos 141 postos de saúde, 45 tiveram o serviço paralisado. O número correspondeu a 32% dos serviços da Capital. Nas demais 96 unidades de saúde, o atendimento da população foi realizado.