Prefeitura de Porto Alegre questiona ação no MP sobre decreto do transporte coletivo

Prefeitura de Porto Alegre questiona ação no MP sobre decreto do transporte coletivo

Em nota, município garantiu que vem cumprindo todos os requisitos técnicos sanitários necessários para conter o avanço do coronavírus

Jessica Hubler

Prefeitura manifestou surpresa com ação no MP

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A prefeitura de Porto Alegre informou que foi surpreendida pela ação proposta pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), "uma vez que em audiência de mediação que envolveu Procuradoria-Geral do Estado, Metroplan, Procuradoria-Geral do Município, o Secretário Extraordinário de Mobilidade e o próprio MP, foi demonstrado que o município vem adotando todas as medidas para conter o avanço do novo coronavírus na cidade". O decreto municipal que trata do transporte coletivo, segundo a Prefeitura, "atende aos requisitos técnicos que integram a estratégia de segurança sanitária e epidemiológica traçada pelo município desde março deste ano, e que tem se mostrado eficiente até o momento". 

Em nota, a Prefeitura destacou que ação do MP-RS não apresenta nenhuma evidência científica que embase, nem epidemiológica, nem relativo à situação específica da mobilidade urbana. "A prefeitura sempre se dispôs, como vem fazendo ao longo dos últimos meses, a dialogar com base em critérios técnicos visando atender o objetivo prioritário de proteção da saúde da população de Porto Alegre e sempre colabora com toda demanda do MP", consta na nota. 

A Prefeitura ainda frisou que "não há espaço nesse momento de pandemia para disputas desnecessárias ou busca por eventuais protagonismos". Na nota ainda consta a informação de que o município "realiza sistematicamente ações de fiscalização nas operações de transporte coletivo em Porto Alegre. Apenas entre 18 de março e 05 de junho deste ano, um total de 7845 viagens de ônibus urbanos e 887 metropolitanos foram fiscalizados. Mais de 700 veículos foram autuados neste período devido ao não cumprimento de tabela horária e excesso de passageiros. Nossas decisões são e continuarão sendo embasadas em critérios e evidencias científicas".


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