Prefeitura de Porto Alegre suspende aplicação da segunda dose de Coronavac

Prefeitura de Porto Alegre suspende aplicação da segunda dose de Coronavac

Secretaria Municipal de Saúde orienta população para não formar filas nos postos de saúde

Correio do Povo

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) suspendeu a aplicação da segunda dose de Coronavac programada para esta quinta-feira em Porto Alegre. O motivo é o "baixo volume de vacinas disponíveis". A SMS orienta as pessoas para que não vão façam filas hoje à noite, nem amanhã de manhã cedo, porque não haverá segunda dose. 

Segundo a Secretaria Municipal, foram recebidas apenas 4.890 doses de Coronavac na última remessa do Ministério da Saúde, mas a pasta de Porto Alegre conseguiu mais que dobrar esta quantidade ao fazer busca ativa de estoques nos hospitais e unidades de saúde da cidade. Mesmo assim, as cerca de 11 mil doses que estavam à disposição foram rapidamente consumidas somente no dia de hoje.

A Prefeitura espera que cheguem novas remessas do Ministério da Saúde nos próximos dias, o que possibilitará a retomada da vacinação. A Secretaria de Saúde reitera que, mesmo tendo passado algumas semanas do prazo, a imunização não fica comprometida.

Indignação 

A expectativa pela vacinação com a segunda dose da Coronavac contra a Covid-19 se transformou em desapontamento para muitos moradores da Capital que buscaram o imunizante nesta manhã. Filas, aglomeração e indignação marcaram as primeiras horas desta quarta-feira em três Unidades de Saúde e no drive-thru da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). No começo da tarde, a Prefeitura informou que tinha esgotado a capacidade de atendimento nos pontos de vacinação para a segunda dose do imunizante. 

A retomada da aplicação da segunda dose da Coronavac mobilizou pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde e de apoio vacinados no dia 8 de abril ou antes. Segundo dados da Vigilância em Saúde da Capital, mais de 66 mil pessoas estouraram o prazo de 28 dias para a segunda dose.

O coordenador do setor, Fernando Ritter, afirmou que a intenção é imunizar este público que está em atraso nos próximos 15 dias. A previsão, porém, ainda é incerta porque depende do envio de vacinas do Instituto Butantan ao Ministério da Saúde, para depois serem repessadas aos estados. 


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