Prefeitura estuda destino para prédio da Smic em Porto Alegre

Prefeitura estuda destino para prédio da Smic em Porto Alegre

Estudos em curso vão definir para qual área local será concedido

Daiane Vivatti / Rádio Guaíba

Prefeitura estuda destino para prédio que pertenceu à Smic em Porto Alegre

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A Prefeitura de Porto Alegre iniciou estudos para definir qual vai ser o destino do prédio da antiga Secretaria Municipal da Indústria e Comércio (Smic), localizado na avenida Osvaldo Aranha, junto ao Túnel da Conceição. O governo municipal enfrenta problemas no local devido à falta de energia elétrica, já que o furto da fiação obriga o aluguel de um gerador.

Mensalmente, a prefeitura gasta R$ 26 mil para manter o equipamento, que fica ligado das 7h às 19h. Desde o início do problema, em junho do ano passado, o Executivo contratou um gerador até as 18h e, como não havia alarme a partir desse horário, a Smic sofreu arrombamentos, em diversas ocasiões. Para solucionar a falta de luz, a prefeitura precisa, em tese, construir uma subestação, que custa em torno de R$ 260 mil.

Segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior, os estudos em curso vão definir para qual área o prédio vai ser concedido. Entre as possibilidades, as de que a Secretaria da Educação ou a da Saúde passem a usar o imóvel, ou até mesmo que ele seja destinando a uma empresa privada em troca de investimento em uma área pública.

Conforme Marchezan, a única definição tomada até o momento é a de que a estrutura da antiga Smic vai sair de lá, mas a Prefeitura enfrenta dificuldades. ”Quando assumimos e verificamos isso decidimos: vamos sair daqui para parar de pagar gerador e para dar melhores condições de trabalho para os funcionários. Ocorre que, em dois momentos, nós achamos outro espaço para transferir os trabalhadores de lá, só que quando os proprietários souberam que era um contrato com a Prefeitura, que tem 2,8 mil fornecedores que não receberam em 2016, não aceitaram fechar o contato”, explica.

A previsão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, que agora administra o Departamento de Indústria e Comércio da Prefeitura, é de que a mudança ocorra ainda em abril. Além da falta de luz, também há problemas graves de infiltração e, segundo a Pasta, quando chove, todo o primeiro andar alaga. Atualmente, 45 funcionários cumprem expediente no Departamento, atuando na coordenação de Feiras, microcrédito, regularização e fiscalização, expedição de alvarás, por exemplo.


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