Prefeitura responde MP sobre uso de recursos para combater pandemia em Porto Alegre

Prefeitura responde MP sobre uso de recursos para combater pandemia em Porto Alegre

Município havia sido questionado, por exemplo, sobre uso de menos de 60% do valor recebido

Henrique Massaro

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A prefeitura de Porto Alegre respondeu os questionamentos feitos pelo Ministério Público Estadual a respeito da aplicação de recursos recebidos para combater a pandemia da Covid-19. A Procuradoria-Geral do Município (PGM) comunicou, em nota, que ainda na quinta-feira passada apresentou as principais informações sobre o plano de contingência contra o novo coronavírus na Capital e que os dados estão disponibilizados no portal da Transparência. A determinação havia sido feita pela promotora Roberta Brenner de Moraes, após articulação dos deputados estaduais Tiago Simon (MDB) e Thiago Duarte (DEM).

Um dos motivos dos questionamentos se dava porque, no entendimento dos parlamentares, Porto Alegre poderia contar com mais leitos de UTI no combate à pandemia, já que menos de 60% do valor recebido de repasses federais, estaduais e doações havia sido empenhado. Eles ainda afirmaram que a prefeitura havia recebido mais repasses do que os R$ 116,7 milhões informados no relatório de prestação de contas do Fundo Municipal de Saúde e questionavam os gastos feitos com publicidade, como na contratação de um avião para pedir o isolamento social.

Questionada pelo Correio do Povo, a Secretaria Municipal de Saúde havia negado a existência de mais recursos e informado que os valores são empenhados de acordo com o plano de contingência. Sobre publicidade, a PGM ainda afirmou ao MP que “execução da campanha teve caráter estritamente informativo e de orientação à população, conforme decisão judicial proferida em ação civil pública que tramita sobre o tema”.

 

 


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