Procura por atendimento de pacientes com Covid-19 em emergências e UPAs tem leve redução

Procura por atendimento de pacientes com Covid-19 em emergências e UPAs tem leve redução

A busca pelo serviço tem sido maior por pessoas com doenças respiratórias, cardiovasculares, entre outras

Felipe Samuel

Busca por serviços de urgência e emergência têm sido maior por pessoas com doenças respiratórias, cardiovasculares

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Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 em Porto Alegre, a procura por atendimento em emergências e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de pacientes com a doença apresentou leve redução nas últimas duas semanas. Por outro lado, a busca por serviços de urgência e emergência têm sido maiores por pessoas com doenças respiratórias, cardiovasculares, entre outras, o que mantém o sistema de saúde operando com capacidade máxima.

Mesmo com a diminuição de casos Covid-19, as unidades de pronto atendimento registravam lotação acima da capacidade máxima. Neste sábado, conforme monitoramento da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o P.A da Bom Jesus tinha 19 pacientes internados e ocupação de 271,43%; o da Cruzeiro do Sul apresentava 30 internações e lotação de 250%; e o da Lomba do Pinheiro tinha 18 pacientes e 200% de ocupação. Com 94 pacientes, a taxa média de ocupação dos P.A era de 132,42%.

As emergências que registraram maior ocupação eram da Santa Casa, com 60 internações e 250% de lotação, e do Hospital de Clínicas, com 73 internados e 178,05% de ocupação.

"Reversão de leitos"

O coordenador municipal de Urgências da SMS, Daniel Lenz Faria Corrêa, explica que os pronto atendimentos vem registrando crescimento de pacientes sem sintomas do novo coronavírus. Nas últimas duas semanas, a Secretaria Municipal de Saúde vem organizando os trabalhos de "reversão" de leitos Covid-19 para os leitos chamados não-Covid-19, principalmente na rede privada.

"Estamos com redução de casos, principalmente de Covid-19, que já apresentava estabilidade e agora mostra tendência de redução leve", observa. Corrêa reforça que a "reversão" dos leitos da rede pública, no entanto, deve ocorrer mais tarde.

Sobre o movimento nos pronto atendimentos, ele destaca que as unidades seguem com demanda elevada. "O problema que estamos enfrentando agora é que estamos encarando, digamos, uma onda no Covid-19, que ficou represada durante a pandemia", assinala.

Ele ressalta que a preocupação com a reabertura das escolas. "Ficamos muito atentos para a abertura das escolas, com medo de ter uma onda em virtude disso e do aumento de circulação de pessoas, mas já vai fazer quase dois meses de reabertura das escolas e não experimentamos reflexos importantes", avalia.


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