Protestos de caminhoneiros afetam 18 cidades gaúchas

Protestos de caminhoneiros afetam 18 cidades gaúchas

Nove rodovias federais que cruzam o estado do Rio Grande do Sul são afetadas pelas paralisações

Correio do Povo

Na BR 101, em Três Cachoeiras, uma das pistas está bloqueada para veículos de carga

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 * Com informações da repórter Mauren Xavier

O dia tem sido complicado nas estradas de todo o país em razão dos protestos e paralisação de caminhonheiros, que criticam o alto preço do óleo diesel. No Rio Grande do Sul, segundo o último boletim apresentado pela Polícia Rodoviária Federal, nove rodoviais federais que cortam o Estado são alvo de manifestações. Os protestos afetam 18 cidades e há alguns trechos com bloqueios para veículos de carga. Os bloqueios acontecem na BR 101, em Três Cachoeiras; BR 285, em Passo Fundo (km 301); BR 290, em São Gabriel (km 422); BR 285, em Lagoa Vermelha (km 201) e Caseiros (km 217).



As cidades atingidas pelas manifestações são:


• Três Cachoeiras, na BR 101 (km 22)
• Ijuí, BR 285 (km 460)
• Jaguarão BR 116 (km 654)
• Novo Hamburgo BR 116 (km 234)
• Arroio Grande BR 116 (km 611)
• Vacaria BR 116 (kms 38, 40, 41, 43)
• Santa Maria BR 392 (km 350)
• Júlio de Castilhos BR 158 (km 263,8)
• Passo Fundo BR 285 (km 301)
• Turuçu BR 116 (km 482)
• São Gabriel BR 290 (km 422)
• Panambi BR 158 (kms 157,8 e 143)
• Bagé BR 293 (km 182)
• Lagoa Vermelha BR 285 (km 201)
• Caseiros BR 285 (km 217) 
• Erechim BR 153 (km 53,4)

Nas rodoviais estaduais, o Comando Rodoviário da Brigada Militar informou que ERS 122 RS 474 (Santo A. Patrulha), ERS 040 ( Viamão), ERS 020 (Taquara) não há mais bloqueio e na ERS 122 (São Sebastião do Caí) o fluxo foi liberado.

A paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil fez com que o Palácio do Planalto marcasse uma reunião de emergência para esta tarde. O tema é a alta dos preços dos combustíveis, motivo dos protestos. Foram chamados para participar da conversa com o presidente os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Eduardo Guardia (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil), Esteves Colnado (Planejamento) e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.  O governo examina a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis, mas não tem ainda nenhuma decisão sobre o assunto.


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