Queiroga não fixa data para doses da Janssen: “Quando embarcarem”

Queiroga não fixa data para doses da Janssen: “Quando embarcarem”

Previsões anteriores do ministro para a chegada de 3 milhões de vacinas da Johnson & Johnson dos EUA não se confirmaram

R7

Queiroga aplicou dose de vacina no ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, nesta quarta

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira não ser possível estimar prazo para a chegada das três milhões de doses da vacina da Janssen contra a Covid-19. "Sobre a chegada da Janssen, só vai ter confirmação quando embarcar nos EUA", afirmou o ministro em visita ao Hospital Regional do Guará, no Distrito Federal. No local, ele aplicou doses de vacina no ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e no presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

O último prazo dado pelo ministro para a chegada dos insumos tinha sido justamente nesta quarta-feira, o que não se concretizou. Anteriormente, também se previu a chegada na quinta-feira passada, dia 10, o que tampouco ocorreu. O governo brasileiro espera a liberação por parte do FDA (agência reguladora de medicamentos dos EUA) da exportação do lote.

A vacina é fabricada pela Janssen, que é o braço farmacêutico da companhia Johnson & Johnson, e é ministrada em dose única, diferentemente das outras vacinas aplicadas no Brasil atualmente. A entrega faz parte de uma antecipação de doses negociadas entre o governo brasileiro e a fabricante. No total, 38 milhões de doses estão contratadas para entrega no último trimestre do ano. As três milhões de doses antecipadas sairão desse montante.

A falta de um novo prazo para a vacina da Janssen foi comentada por Queiroga ao analisar a possibilidade de volta às aulas, o que o governo pretende acelerar. "Estamos há muito tempo sem aulas. Tem a questão da segurança alimentar, a socialização. Temos que acelerar a volta às aulas independentemente da vacinação dos professores. A vacina completa com as duas doses ainda pode demorar e isso não pode ser prejudicial aos estudantes. Estamos trabalhando em protocolos de segurança".


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