Restaurantes e lancherias registram movimento intenso em Porto Alegre

Restaurantes e lancherias registram movimento intenso em Porto Alegre

Estabelecimentos podem atender o público das 11h às 22h, de segunda-feira a sábado

Cláudio Isaías

Dentro dos estabelecimentos não havia aglomeração e os funcionários com máscara em Porto Alegre

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Com respeito às regras de distanciamento, os restaurantes de Porto Alegre apresentaram um movimento intenso de clientes no sábado, principalmente no horário do almoço, nos estabelecimentos localizados nos bairros Centro, Cidade Baixa e Bom Fim. Os restaurantes, tanto de rua quanto de shoppings, bares, padarias e lancherias podem atender o público das 11h às 22h, de segunda-feira a sábado, conforme decreto da Prefeitura. Dentro dos estabelecimentos não havia aglomeração e os funcionários com máscara na modalidade buffet livre realizava o atendimento do público. 

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel no RS) informou que ficou definido que todos deverão cumprir as normas de higienização e distanciamento, conforme determinação das autoridades municipais. 

No bairro Bom Fim, os bares e restaurantes, como o Ristorante Fontana e o Pedrini, informaram que todos os cuidados de segurança contra o coronavírus foram adotados para receber os clientes. Eles adotaram medidas como a adaptação do espaço com a retirada de metade das mesas, distanciamento maior do que o exigido, uso do álcool em gel, máscaras, luvas e produtos esterilizados, inclusive na cozinha.
 
Levantamento 
 
Um levantamento online realizado pela Abrasel no RS, a partir das suas redes sociais, listou o fechamento de mais de 40 restaurantes e operações de alimentação no Estado. Sobre a volta ao trabalho, empresários e consumidores acreditam que será lenta, demorada, gradual e incerta. Entre as pessoas que participaram da pesquisa, 86% delas disseram conhecer algum negócio do setor que tivesse fechado as portas, e quase 70% afirmaram que conhecem três ou mais com as operações encerradas.

A maior parte das respostas veio de quem trabalha na área (74%), e mais de 22% das pessoas que responderam trabalhavam em locais que fecharam as portas definitivamente. Dos que estão ativos, pegue leve (66%) e tele entrega (63%) são as principais opções para tentar manter as contas em dia. Quando o questionamento é sobre tempo de recuperação, as expectativas estão divididas entre um ano (41,5%) e mais de um ano (43,9%). Uma pequena parte (12%) acredita em seis meses e poucos otimistas (2%) acham que em 60 dias as coisas começam a melhorar.

 


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