Rio Grande do Sul fecha 2018 com a quarta menor desocupação do país, diz IBGE

Rio Grande do Sul fecha 2018 com a quarta menor desocupação do país, diz IBGE

No Brasil, taxa no quarto trimestre do ano passado foi de de 11,6%

Correio do Povo

País registrou a criação de empregos com carteira assinada novamente

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O Brasil fechou o quarto trimestre de 2018 com taxa de desocupação de 11,6%, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O valor dos três últimos meses do ano passado é 0,3 ponto percentual abaixo da relação julho/agosto/setembro, quando o índice chegou a 11,9%. Considerando as variações estatiscamente significativas em seis das 27 unidades da federação, a taxa caiu em relação ao terceiro trimestre de 2018, incluindo no Rio Grande do Sul. O Estado gaúcho terminou o ano com quarta menor desocupação do país, 7,4%.

No quarto trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) foi de 23,9% no país, o que representa 26,96 milhões de pessoas. Piauí (41,4%), Bahia (39,6%) e Maranhão (38,4%) apresentaram as maiores taxas de subutilização e as menores taxas foram em Santa Catarina (11,2%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%). Enquanto isso, a média anual foi de 24,4%, o que representa 27,4 milhões de pessoas. Piauí (40,4%), Bahia (39,6%) e Maranhão (38,6%) apresentaram as maiores taxas médias anuais de subutilização e as menores foram em Santa Catarina (10,9%), Mato Grosso (15,1%) e Rio Grande do Sul (15,1%).

 

Mulheres têm menor nível de ocupação

A taxa de desocupação no Brasil teve diferenças consideradas significativas pelo IBGE entre homens (10,1%) e mulheres (13,5%). Já na população desocupada, no quarto trimestre de 2018, as mulheres eram maioria (52,1%). Em quase todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens. A exceção foi a região Nordeste (49,1%). Na região Centro-Oeste, o percentual das mulheres foi o maior: elas representavam 55,8% das pessoas desocupadas. O nível da ocupação masculina no País foi de 64,3%, enquanto apenas 45,6% das mulheres tinham um emprego. 

Trabalhadores sem carteira

No quarto trimestre de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior, um incremento de 31 mil pessoas. Frente ao mesmo período em 2017, o aumento foi de 3,8% (427 mil pessoas). Entre as unidades federativas, as maiores proporções foram no Maranhão (49,4%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores foram em Santa Catarina (13,2%), Rio Grande do Sul (18,0%) e São Paulo (19,7%). A taxa média anual dessa população ficou em 11,2 milhões de pessoas. Frente a 2017, houve aumento de 4,5% (482 mil pessoas).

 

Trabalhadores com carteira assinada 

No período estudado, 74,1% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, contra 75,3% no terceiro trimestre de 2017, uma diferença de 327 mil pessoas. As regiões Nordeste (59,9%) e Norte (61,9%) tinham os menores percentuais e a região Sul (82,9%), o maior. Entre os trabalhadores domésticos, 28,4% tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre do ano anterior, a proporção era de 29,5%. Os estados com os maiores percentuais de empregados com carteira assinada foram Santa Catarina (86,8%), Rio Grande do Sul (82,0%) e São Paulo (80,3%), e os menores ficaram com Maranhão (50,6%), Piauí (52,2%) e Pará (53,6%).


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