Rio Grande do Sul registra primeira morte por Influenza H3N2

Rio Grande do Sul registra primeira morte por Influenza H3N2

Até esta quarta-feira, Estado já identificou 24 casos, sendo oito hospitalizações

Correio do Povo

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O Rio Grande do Sul registrou, nesta quarta-feira, a primeira morte do ano por gripe Influenza do tipo A-H3N2. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), trata-se de uma mulher de 67 anos, residente de São Francisco de Paula, que não recebeu medicação antiviral e apresentava doenças crônicas.

Ao todo, o Estado já identificou 24 casos, sendo oito hospitalizações, incluindo o óbito, entre eles. A SES reforçou que as medidas de prevenção são as mesmas das recomendadas ao coronavírus: uso de máscaras, distanciamento interpessoal, ventilação de ambientes e vacinação.

Todos os 24 casos foram identificados em dezembro, sendo os únicos confirmados no Estado este ano. Segundo a Secretaria, não houve ainda a detecção no Estado de outras formas do vírus Influenza (A-H1N1 e B). Os exames foram realizados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), através do Laboratório Central do Estado. Não houve, por enquanto, resultado do sequenciamento genômico dessas amostras para identificar se a linhagem é a mesma já confirmada em surtos recentes registrados nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Casos de Influenza A-H3N2 no RS em 2021

Cachoeirinha: 1 caso
Gramado: 4 casos
Harmonia: 1 caso (1 hospitalização)
Montenegro: 1 caso
Osório: 1 caso
Pelotas: 1 caso
Porto Alegre: 5 casos (5 hospitalizações)
São Francisco de Paula: 6 casos (1 hospitalização com evolução de óbito)
Sapiranga: 1 caso
Viamão: 3 casos (1 hospitalização) 

Vacinação da gripe em 2021

A campanha de vacinação contra a gripe neste ano, ocorrida concomitante a da Covid-19, não atingiu a meta de cobertura em os grupos prioritários. Apenas 79% das pessoas consideradas de risco (como idosos, pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e crianças) foram vacinadas.

A vacinação segue disponível nos municípios gaúchos que ainda possuem doses em estoque e aquelas cidades que não tenham mais doses podem solicitar novos lotes ao Estado. Todas pessoas acima dos 6 meses de idade podem fazer a vacina.

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