Rodoviários de Porto Alegre terão nova reunião para discutir a campanha salarial 2019

Rodoviários de Porto Alegre terão nova reunião para discutir a campanha salarial 2019

Data base da categoria é no dia 1º de fevereiro

Cláudio Isaías

Encontro deverá ocorrer nos próximos dias

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Os rodoviários terão nova reunião, nos próximos dias, com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) para discutir a pauta da campanha salarial 2019 da categoria. A data do encontro ainda não foi definida. Na segunda-feira, a direção do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Porto Alegre (Stetpoa) realizou a leitura da contraproposta da patronal para a categoria na sede do sindicato na avenida Venâncio Aires, na Capital.

O vice-presidente do Stetpoa, Sandro Abbàde, afirmou que entre as propostas está o reajuste nos salários no valor de 5,5% equivalente ao INPC que até o mês de novembro foi de 3,05% e ganho real de 2,5% e reajuste no vale-alimentação no valor de R$ 29. Os trabalhadores pedem ainda a alteração da cláusula 56 que determina que o intervalo mínimo seja de uma hora e que os cursos de qualificação profissional e exames toxicológicos obrigatórios para o exercício da profissão sejam todos custeados pelas empresas.

Outra proposta defendida pela categoria é que as empresas notifiquem o trabalhador rodoviário com 90 dias de antecedência sobre a realização de cursos, exames ou renovação da carteira nacional de habilitação. Segundo Abbàde, os rodoviários não querem ser penalizados administrativamente ou com descontos nos seus salários por erro de identificação do passageiro em razão de defeito no cartão do usuário. A data base dos rodoviários é no dia 1º de fevereiro.

A categoria é formada por cerca de nove mil profissionais entre motoristas, cobradores, fiscais e largadores. A Seopa, que congrega quatro consórcios: Via Leste, Mais, MOB e Viva Sul, informou por meio de nota que a reposição para todas as cláusulas econômicas será com base na inflação do período para os salários, para o vale-alimentação e para outras cláusulas sociais do dissídio. O valor do prejuízo contabilizado pelas 11 empresas que fazem parte dos quatro consórcio, segundo o sindicato, foi de R$ 137,6 milhões no período de fevereiro de 2016 a novembro de 2018.

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