RS espera receber lote com 720 mil doses de vacina nos próximos dias, diz Arita Bergmann

RS espera receber lote com 720 mil doses de vacina nos próximos dias, diz Arita Bergmann

Secretária Estadual da Saúde destacou que qualquer pessoa vacinada não pode se sentir totalmente imunizada de imediato

Correio do Povo

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A Secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, afirmou na manhã desta quarta-feira de que a há a expectativa de que o Rio Grande do Sul receba, nos próximos dias, o maior lote de vacinas até então distribuído ao Estado: cerca de 720 mil doses. Anteriormente, a quantia mais expressiva foi de 341 mil. 

"Esta é a nossa expectativa e estamos muito ansiosos para isso. Não temos a confirmação. Se o Ministério da Saúde tiver 14 milhões de doses de vacina até o dia 30 de março, conforme foi divulgado, isso significa que o estado do Rio Grande do Sul vai receber o maior lote já distribuído", explicou em entrevista ao programa Agora, da Rádio Guaíba. 

Arita ressaltou destacou que qualquer pessoa vacinada não pode se sentir totalmente imunizada de imediato. "A vacina ela leva um tempo para agir, e isso ocorre até o 14º dia. A segunda dose é um reforço. Esperamos que essas vacinas disponíveis possam fazer frente às mutações do coronavírus", disse. 

Transição no comando da Saúde 

Segundo Arita Bergmann, a troca do comando do Ministério da Saúde ainda não causou um impacto nos governos. "A nossa expectativa é de que o ministro (Marcelo Queiroga) continue priorizando a vacinação, tanto é que o presidente da República se manifestou sobre isso. Além disso, a equipe da pasta que coordena várias secretarias continua a mesma. Até estamos em tratativas com eles para o 'kit intubação', medicamentos e utensílios necessários para pacientes em estado grave nas UTIs", argumentou. "Se a porta estiver fechada, nós vamos bater", acrescentou. 

Compra de vacinas 

Ao falar sobre a compra de vacinas pelo governo do Estado, a secretária destacou que não houve uma resposta positiva. "Todas as tentativas de aquisição não se confirmaram porque não há disponibilidade. E a outra coisa que nos disseram foi que a prioridade é para a negociação com o governo federal", pontuou. 

 


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