RS irá decidir hoje se exigirá prescrição médica para vacinar crianças contra Covid-19

RS irá decidir hoje se exigirá prescrição médica para vacinar crianças contra Covid-19

Reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite ocorre às 17h desta segunda-feira

Brenda Fernández

Reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite ocorre às 17h desta segunda-feira

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Uma reunião extraordinária marcada para 17h desta segunda-feira irá definir se o governo do Rio Grande do Sul irá exigir prescriçao médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra o coronavírus. De acordo com Secretaria Estadual de Saúde (SES), encontro reunirá a Comissão Intergestores Bipartite, que envolve representantes da secretaria estadual de saúde e secretários municipais de saúde dos municípios. A população estimada de 5 a 11 anos no Estado é de 968.960 crianças, segundo a projeção do IBGE para ano 2021, o que representa cerca de 8,4% da população total do RS.

Na sexta-feira, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula, divulgou uma carta em que afirma que os estados não vão pedir prescrição médica para a vacinação de crianças. Após o anúncio, prefeitos e governadores do país se posicionaram sobre o assunto.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou ser a favor da imunização de crianças e destacou que a Capital vacinará assim que o imunizante da Pfizer for disponibilizado para a faixa etária. Uma dia antes, Porto Alegre confirmou a transmissão comunitária da variante ômicron.

A intenção de exigir um pedido médico para a vacinação de menores, além de uma autorização assinada pelos pais, partiu do ministro da Saúde Marcelo Queiroga na última quinta-feira. Enquanto a pasta questiona a eficácia e a segurança da dose pediátrica da Pfizer, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo federal abriu uma consulta pública sobre o tema. De acordo com Queiroga, a decisão final sobre a imunização levará em consideração o resultado da consulta, que encerra dia 2.

"O documento que vai ao ar é um documento que recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicado de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa", declarou o ministro, em entrevista à imprensa no dia 23.


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