RS tem 34 casos confirmados de varíola do macaco

RS tem 34 casos confirmados de varíola do macaco

Outros 133 casos suspeitos seguem em investigação

Correio do Povo

Doadores de óvulos e espermatozoides devem esperar 21 dias após infecção e não ter lesões

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O Rio Grande do Sul já contabiliza 34 casos confirmados de varíola do macaco, enquanto 133 estão em investigação, segundo o novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgado nesta sexta-feira. 

As infecções estão distribuídas em 13 municípios gaúchos, sendo que Porto Alegre concentra o maior número de casos (10). A doença também foi registrada em Campo Bom (1), Canoas (3), Caxias do Sul (3), Esteio (1), Gabribaldi (2), Igrejinha (2), Novo Hamburgo (3), Passo Fundo (1), Santo Ângelo (1), São Marcos (1), Uruguaiana (2) e Viamão (3). Além destes, a SES reportou um caso de residente de fora do Estado, mas que foi diagnosticado na Capital.

Até a última terça-feira, a cidade de Montenegro aparecia no informativo da SES com uma infecção confirmada. Depois, a pasta fez a correção e informou que o caso era de Porto Alegre.

Transmissão comunitária em Porto Alegre

Porto Alegre anunciou transmissão comunitária da varíola do macaco nesta sexta-feira. A informação foi comunicada pela SES. A comprovação ocorreu após resultado positivo de exame PCR realizado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-RS) em cinco pacientes sem histórico de viagem. 

Alerta epidemiológico no RS

Na última quarta-feira, o governo do RS emitiu um alerta epidemiológico sobre a varíola do macaco. O documento, assinado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), reforça as medidas a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada, incluindo laboratórios e Vigilâncias Epidemiológicas municipais.

Sintomas e transmissão

A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.

A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.


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