RS tem escassez de mais de 40 mil doses de Coronavac para segunda aplicação

RS tem escassez de mais de 40 mil doses de Coronavac para segunda aplicação

Conforme cálculos da Secretaria Estadual da Saúde, ainda não há previsão de envio de nova remessa de vacinas

Correio do Povo

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Em meio à escassez de ampolas da Coronovac em municípios do Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que falta 40.470 doses para completar o esquema vacinal (segunda dose) contra a Covid-19 em idosos que receberam a primeira injeção a partir da remessa distribuída no dia 20 de março. Além disso, as autoridades alertam que "também haverá necessidade de 223.400 doses para a segunda imunização dos vacinados com a remessa distribuída no dia 26 de março".

A Secretaria explica que o intervalo preconizado para o imuzinante produzido pelo Instituto Butantan a partir de tecnologia desenvolvida na China, de 28 dias, deve ser contabilizado a partir do dia da aplicação da vacina, que ocorre de acordo com organização própria dos municípios. "A data de 20 de março corresponde à distribuição das doses às 18 coordenadorias regionais de saúde. Nos dias seguintes, já nos municípios, as vacinas começam a ser aplicadas", diz a pasta ao explicar cálculo.

Em função do atraso na entrega de insumos vindos da China ao Instituto Butantan, o Ministério da Saúde (MS) não está mais recebendo os quantitativos esperados de vacinas. A entrega será retomada no dia 3 de maio, garante o diretor do Butantan, Dimas Covas. Contudo, a SES não fala em datas para novas chegadas ao Estado.

"Ainda não há previsão, por parte do MS, de envio de nova remessa de doses ao RS. Segundo o Programa Nacional de Imunizações, caso ocorram atrasos, o esquema vacinal deverá ser completado com a administração da segunda dose o mais rápido possível", afirma.

Desde a segunda remessa da campanha de imunização da Covid-19, a SES e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems), "em pactuações realizadas de forma sistemática após o recebimento das doses, optaram por imunizar o maior número possível de pessoas, priorizando as primeiras doses e planejando a segunda dose em um intervalo de 28 dias". Neste cenário, faltaram ampolas, e cidades do Estado começaram a suspender a aplicação da Coronavac. 

"O Ministério da Saúde recomendou a aplicação das vacinas integralmente para primeira dose somente a partir da 9ª remessa. O resultado dessa estratégia da SES foi uma maior agilidade na aplicação da vacina na população gaúcha, o que mantém o RS no topo do ranking dos Estados que mais vacinam, proporcionalmente, no país", justifica a SES.


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