Saúde inclui pessoas com doenças crônicas neurológicas em grupo prioritário para vacina

Saúde inclui pessoas com doenças crônicas neurológicas em grupo prioritário para vacina

Plano Nacional de Operacionalização orienta gestantes que já tomaram primeira dose da AstraZeneca a completarem o esquema após a gestação

Correio do Povo

Pessoas com doenças crônicas neurológicas podem se vacinar contra Covid-19

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O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira, a inclusão de pessoas com doenças crônicas neurológicas no grupo prioritário para vacinação contra Covid-19. Com isso, portadores de doenças cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular), doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, e indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla, ou condições similares, já podem se vacinar contra a Covid-19 em todo País.

A atualização faz parte do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), documento elaborado pelo Ministério da Saúde para orientar a população e os gestores locais sobre o andamento da campanha. Nele também foi adicionado a vacina da Pfizer/BioNTech na lista de imunizantes atualmente em uso no Brasil, juntamente com orientações e especificações técnicas.

Grávidas e puérperas

O Ministério da Saúde também faz uma nova orientação às gestantes e puérperas neste Plano Nacional. Segundo a pasta, apenas grávidas com comorbidades podem ser vacinadas.  Além disso, devem ser utilizados somente os imunizantes Coronavac/Butantan, ou Pfizer/BioNTech. A aplicação da vacina AstraZeneca neste público está suspensa por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, a pasta também orienta as gestantes e puérperas - incluindo as sem fatores de risco adicionais - que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca, que aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias após o parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.


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