Saúde informa que terá 354 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 para 2022

Saúde informa que terá 354 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 para 2022

Pasta prevê investir R$ 11 bilhões para adquirir imunizantes

R7

Ministro projetou "cenário muito positivo"

publicidade

O Ministério da Saúde informou, nesta sexta-feira, que o país terá pelo menos 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em 2022. O investimento previsto pela pasta para adquirir os imunizantes é de R$ 11 bilhões. O anúncio foi feito em entrevista coletiva no início desta noite pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Deste quantitativo previsto pelo ministério, 134 milhões de doses serão de vacinas que não devem ser utilizadas em 2021. O restante dos imunizantes será composto por 120 milhões de doses da AstraZeneca e por 100 milhões de doses da Pfizer.

A princípio, vacinas como CoronaVac e Janssen não estão no planejamento do governo federal porque ainda não obtiveram o registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento, elas só têm autorização para uso emergencial. Como o governo prevê o fim da pandemia no ano que vem, esses imunizantes não poderão ser usados sem aprovação do órgão.

"Nosso preparo para 2022 é de um cenário muito positivo e que me permite, como ministro da Saúde, dizer que os brasileiros terão uma campanha muito eficiente em 2022, ano esse que, com a ajuda de todos nós, será o ano do fim da pandemia da Covid-19", destacou Queiroga.

O planejamento da vacinação contra a Covid-19, no ano que vem, elaborado pelo Ministério da Saúde, prevê um modelo diferente do adotado em 2021, quando o atendimento foi separado de acordo com graus de prioridade.

Para 2022, a pasta vai considerar a imunização por faixa etária decrescente. O ministério prevê aplicar mais duas doses na população acima de 60 anos, com intervalo de seis meses, bem como disponibilizar mais uma dose de reforço na população até 59 anos. A Saúde ainda trabalha com a possibilidade de ampliar o público-alvo da campanha.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895