Secretaria da Saúde e Simers divergem sobre números do Samu

Secretaria da Saúde e Simers divergem sobre números do Samu

Servidores terceirizados que atendem as chamadas de emergência estão paralisados

Correio do Povo

Telefonistas paralisaram as atividades na noite de segunda-feira

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A Secretaria Estadual da Saúde e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) apresentam números conflitantes em relação ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A categoria de telefonistas e rádio-operadoras do serviço de emergência (terceirizados) entrou em greve na noite de segunda-feira, devido ao atraso do pagamento dos salários.

Segundo o Estado, o atendimento está em 60% da capacidade.  “Funcionários da Secretaria foram remanejados para atuar no atendimento aos chamados. Também reforçam a equipe servidores cedidos pela Secretaria de Saúde de Porto Alegre, destacou a secretaria por meio de nota. Segundo o órgão, “não houve até agora nenhum registro de prejuízo à saúde dos pacientes”.

Entretanto, o Simers aponta, conforme material enviado no começo da tarde que o Samu contava com apenas um telefonista e um rádio-operador trabalhando, quando o normal seriam três para cada função. Em relação ao número de médicos, o sindicato aponta que três profissionais estão em atividade e o ideal seria 11.

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Para garantir a normalização do serviço, a Procuradoria-Geral do Estado autorizou a secretaria a fazer o pagamento direto aos trabalhadores da empresa terceirizada. O Estado disse que os pagamentos à FA Recursos Humanos estavam em dia e que apenas os valores de julho não foram repassados já que a empresa “não comprovou o pagamento aos seus funcionários”.

A SES ressaltou ainda que irá rescindir contrato com a FA Recursos Humanos, devido à “falta de comprometimento da empresa, que possui três contratos com o governo do Estado”. 


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