Segundo dia de lojas abertas tem movimento fraco em Porto Alegre

Segundo dia de lojas abertas tem movimento fraco em Porto Alegre

Poucas pessoas aguardavam pela abertura dos estabelecimentos

Gabriel Guedes

Abertura de estabelecimentos não chegou a impactar o movimento da cidade

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O segundo dia de abertura do pequeno e médio comércio de Porto Alegre não chegou a impactar o movimento da cidade. Entre 7h e 9h, ruas de vários bairros, inclusive aquelas que costumam ter um maior fluxo de veículos, tinham poucos veículos. Às 9h, quando as lojas abriram, poucas pessoas aguardavam pela abertura dos estabelecimentos. E os que abriram, estavam praticamente vazios. Foi o caso dos bairros São Geraldo e Tristeza. Na Cavalhada, onde havia grande fluxo de pessoas por causa de agências bancárias, algumas lojas acabavam se beneficiando do movimento.

Quem anda pelas ruas dos bairros da Capital, observa que pouca coisa mudou após o decreto. Se no Centro há uma maior movimentação de fiscais e agentes municipais para regular as medidas de prevenção ao novo coronavírus no comércio, nestas regiões da cidade não há nada. Farmácias, padarias, clínicas de estética e pet shops estavam abertas já antes das 9h desta quarta-feira na Tristeza. Já uma loja de estofados e móveis, situada na Avenida Wenceslau Escobar, aproveitava a quarta-feira, para iniciar, de fato, o atendimento aos clientes, já que a terça-feira tinha sido destinada a se reorganizar.

No bairro São Geraldo, na loja de móveis de Pedro Arruda, situada na Avenida Benjamin Constant, a quarta-feira começava em clima de esperança. “Reabrimos ontem (terça-feira). Foi horrível. Mas esperamos que o dia de hoje seja realmente melhor e que assim esta crise sanitária acabe. Esta crise tem que acabar”, torce o proprietário. Segundo ele, o primeiro da teve clientes, mas foi bem abaixo do que seria uma típica terça-feira. “Nós somos mais fortes que esta crise do coronavírus”, assegura.
 


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