"Sem previsão para liberação", diz turista gaúcho preso em nevasca em Santiago

"Sem previsão para liberação", diz turista gaúcho preso em nevasca em Santiago

Gerson Henrich da Silva está acompanhado da esposa Ivonete, a filha Isis, de 6 anos, além do sogro e a sogra

Correio do Povo

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Em razão de uma nevasca que atinge a fronteira entre Argentina e Chile, desde sábado, 33 gaúchos, sendo 28 idosos e uma criança, seguem em Santiago, capital do país, sem previsão para retornar ao solo gaúcho. "A previsão é sair daqui domingo ou segunda-feira, o caminho da volta é o mesmo que viemos, portanto está fechado sem previsões para liberação", disse Gerson Henrich da Silva, um dos turistas, em contato com o Correio do Povo.

Gerson está acompanhado da esposa Ivonete, a filha Isis, de 6 anos, além do sogro e a sogra. Natural de Estrela, no interior do RS, ele deixou Teutônia, cidade gaúcha, no dia 6 de julho. O roteiro previa a chegada em Mendonza, na Argentina, no dia 7. 

Um dia depois, 8, tentaram subir a Cordilheira dos Andes, onde o destino seria Santiago, no Chile, mas conseguiram ir somente até a Ponte Del Inca, ao pé da Cordilheira. Os turistas gaúchos tiveram que voltar e, então, começou a nevasca. No sábado, dia 9, após passar pela parte burocrática, quando chegaram na Aduana Chilena, o portão da Aduana foi fechado e ninguém mais saiu. O caminho, então, estava fechado tanto para ir a Santiago, como para retornar a Mendoza.

Gerson e sua família ficaram presos no ônibus sem comer até as 23h, com temperatura chegando a 18° C negativos. Somente após a chegada do Exército Chileno que receberam a primeira refeição, uma xícara de sopa. A retirada da Cordilheira aconteceu apenas no dia 12, na terça-feira, quando eles foram acomodados na corroceira de um caminhão pelo Exército Chileno. Desde então, a família segue em Santiago, na expectativa pela liberação.

 


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