Servidores do Judiciário do Rio Grande do Sul se mobilizam contra fechamento de creche

Servidores do Judiciário do Rio Grande do Sul se mobilizam contra fechamento de creche

De acordo com trabalhadores da Justiça, área de escolinha deverá ser usada para outra destinação

Voltaire Porto / Rádio Guaíba

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Em funcionamento há 32 anos em Porto Alegre, a creche Cejuquinha, mantida pelo Poder Judiciário estadual, corre o risco de encerrar as atividades. Além de oferecer atendimento para filhos de trabalhadores da Justiça, o espaço também reserva vagas para a comunidade em geral.

A possibilidade de fechar é denunciada pelos próprios servidores do Judiciário. Eles alertam que no final do mês passado houve um comunicado por parte da administração do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) dando conta de que a área da creche seria usada para outra destinação e não haveria mais condições financeiras de manter a instituição.

A possibilidade da Cejuquinha encerrar sua missão gerou mobilização e os servidores fizeram um abaixo assinado, que já obteve mais de 500 adesões. O documento foi entregue, nessa segunda-feira, à administração do Judiciário. Uma das alegações para manter a Cejuquinha é de que a creche faz parte de um projeto pedagógico visando melhorar a qualidade de vida dos funcionários, bem como aumentar a satisfação no ambiente de trabalho. Outra leitura é de que o atendimento da creche tem um caráter público, à medida que pessoas que não trabalham no Judiciário também podem matricular os filhos na entidade.

A assessoria de imprensa do TJRS já apresentou uma resposta em relação à manifestação dos servidores. A informação de que a Cejuquinha vai encerrar as atividades foi confirmada, entretanto, a decisão teria sido tomada de comum acordo entre a administração e os trabalhadores. A informação é de que houve um consenso, já que a procura pela creche não é tão grande quanto foi no passado.

A mediação teria ocorrido juntamente com o centro de trabalhadores do Judiciário, responsável por manter a escolinha. Outra alegação é de que a medida também visa o bem estar e a segurança das crianças, já que o prédio da Cejuquinha apresenta condições precárias.

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