Smim projeta entregar parte das obras da rua José Pedro Boéssio em março

Smim projeta entregar parte das obras da rua José Pedro Boéssio em março

Reformas estão orçadas em R$ 10,7 milhões e vai contemplar mais 800 metros

Correio do Povo

Trecho total é de 826 metros

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A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim) de Porto Alegre diz que terminará primeira parte das obras na avenida José Pedro Boéssio, no bairro Humaitá, zona Norte de Porto Alegre, até o mês de março. A obra foi iniciada no final de 2019 e visa melhorar a cobertura asfáltica e reduzir os problemas de alagamento da região. O orçamento total, que inclui o trecho entre a avenida Palmira Gobbi e a Ernesto Neugebauer, é de R$ 10,7 milhões.

Ao todo, são 846 metros. É justamente o trecho com a Ernesto que deve ser finalizado ainda neste primeiro trimestre, segundo a Smim. De acordo com o titular da pasta, Marcelo Gazen, a reforma não solucionará definitivamente os alagamentos. “Essas obras em si não resolvem o problema, vão reduzir, mas é necessário investimento em drenagem”, explica o secretário.

Sob a responsabilidade da empresa Pedraccon Adriano Canal, o contrato é parte de uma obra que já estava em andamento, com 76% dos trabalhos concluídos quando foi assinado. Segundo Gazen, o ritmo da obra teve uma queda no fim do ano devido às festas, porém ele acredita que isso deve mudar durante o mês de janeiro. 

Neste momento as intervenções não contemplam as obras no entorno da Arena, que ainda está em discussão. Presidente da Associação dos Moradores do Humaitá, Sandra Maciel, diz que a relação com o governo municipal tem sido bastante difícil. De acordo com ela, o pedido de obras na região. “A prefeitura sempre nos diz que não tem dinheiro para fazer e que precisamos diminuir os pedidos”, reclama ela.

Moradora do bairro há nove anos, Sandra diz que a situação dos alagamentos pirou após a inauguração do estádio do Grêmio. “Desde que começou a Arena ficou bem pior, sempre alagou, mas não tanto” afirma. Os problemas de alagamento são frequentes, tanto que mesmo em dias sem chuva é possível ver água acumulada em poças.

 

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