Supercomputadores da Petrobras entram no combate ao novo coronavírus

Supercomputadores da Petrobras entram no combate ao novo coronavírus

Equipamentos serão utilizados em parceria com Universidade de Stanford, nos EUA

Agência Brasil

Estatal estuda ainda uma parceria com a PUC-Rio e o Senai-Cimatec

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Dois supercomputadores da Petrobras terão parte de sua capacidade de processamento utilizada para realizar simulações em alta velocidade durante pesquisas sobre o novo coronavírus. A parceria será com o departamento de química da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e permitirá a realização de operações em capacidade computacional equivalente à de 3 milhões de laptops comuns.

A estatal informou nesta quarta-feira que destinará à pesquisa 60% da capacidade do supercomputador Santos Dumont, considerado o maior da América Latina, e mais 50% do capacidade do OGBON. Os supercomputadores ficam em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e em Salvador, na Bahia.

A colaboração será com o projeto Folding@home, que analisa como o coronavírus se comporta no corpo humano e acompanha a evolução da doença, a partir da interação das proteínas virais. O estudo já conseguiu identificar a estrutura da proteína que conecta o coronavírus às células humanas e pretende abrir caminho para o desenvolvimento de remédios e vacinas.

A estatal estuda ainda uma parceria com a PUC-Rio e o Senai-Cimatec para usar inteligência artificial na diferenciação de um raio-x de gripe comum e de um raio-x de coronavírus. Se possível, a pesquisara encontraria uma forma mais rápida e barata de diagnosticar a doença.


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