Torcida do Grêmio atende recomendações e não se aglomera na final da Copa do Brasil

Torcida do Grêmio atende recomendações e não se aglomera na final da Copa do Brasil

Movimentação em lugares comuns para acompanhar jogos foi mínima e sem autuações

Christian Bueller

Circulação foi muito tranquila nas ruas centrais

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Marcada para as 21h para evitar aglomerações, a partida entre Grêmio e Palmeiras pela final da Copa do Brasil, neste domingo, foi foco de atenção das forças de segurança em âmbitos municipal e estadual. O torcedor, contudo, obedeceu aos conselhos e evitou se aglomerar. Apesar do caráter decisivo do embate, não foram registradas autuações em Porto Alegre por desobediência ao decreto estadual que visa a não circulação de pessoas nas ruas antes ou durante o jogo.

No bairro Cidade Baixa, onde torcedores costumam se reunir para assistir às partidas, estabelecimentos não estavam abertos. Poucas pessoas usando a camisa do Tricolor foram vistas nas ruas. Segundo o tenente-coronel do Comando de Policiamento da Capital (CPC) da Brigada Militar, Fernando Gralha Nunes, a população em geral aderiu aos protocolos de distanciamento social mesmo em se tratando de um evento desta importância. "Começamos o trabalho de prevenção ainda pela tarde com um efetivo grande por todas as áreas de Porto Alegre. As pessoas têm compreendido o momento que estamos passando e não tivemos ocorrência de maior vulto", informou.

Nunes lembrou que as torcidas organizadas da dupla Gre-Nal já haviam conclamado às pessoas que torcessem de casa. "Estamos sentindo bom senso por parte da sociedade. Caso uma pessoa ou grupo tente desrespeitar as normativas, estamos preparados para agir", afirmou o comandante do CPC. "Nosso mote é a prevenção e conscientização", completou.

Na mesma linha, o chefe de policiamento noturno da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), Marcos Lucas, ressaltou a intensificação dos trabalhos na Cidade Baixa, orla do Guaíba e no entorno da Arena do Grêmio, local da partida. "Utilizamos um drone no monitoramento aéreo de possíveis aglomerações de bares e demais focos que venham a existir", salientou. Até o pontapé inicial da final, não foi registrado nenhuma desobediência ao decreto, segundo Lucas.
Os torcedores, de modo geral, preferiram assistir o jogo em casa e aumentaram a circulação nos supermercados, que precisavam fechar às 20h, conforme determinação do governo estadual.


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