Trabalhadores da saúde encerram atos contra demissões no Imesf

Trabalhadores da saúde encerram atos contra demissões no Imesf

Decisão foi tomada pelo comando do movimento após liminar que prorrogou a manutenção dos contratos de trabalho

Gabriel Guedes

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Os atos de apoio aos trabalhadores demitidos do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), que estavam programados para seguirem nesta sexta-feira, não ocorreram. Decisão foi tomada pelo comando do movimento, que após conquistar na noite dessa quinta uma liminar prorrogando a manutenção dos contratos de trabalho, achou adequado o retorno às unidades de saúde dos trabalhadores que participaram das manifestações nesta semana. Caso seguisse o impasse na Justiça, era para ter continuado a mobilização em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), culminando com uma caminhada até o Paço Municipal.

“Nós tínhamos um recurso no TRT parado há mais de 15 dias, somado à questão da emissão dos avisos, não nos restou outra opção senão convocar uma greve entre os trabalhadores. Com a liminar favorável aos trabalhadores, não tinha o porquê nós permanecermos nas ruas e deixando de dar atenção às comunidades. Toda vez que uma unidade (de saúde) fica fechada, existe um prejuízo muito grande à comunidade. Os sindicatos entenderam por bem orientar os trabalhadores a retornarem a seus postos no dia de hoje (sexta-feira)”, explicou o presidente do Sindisaúde, Júlio Jesien.

Em liminar concedida pelo TRT4 ao Sindisaúde, Sergs, Soergs, Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do RS (MPRS), a desembargadora Maria Madalena Telesca determinou que o prefeito Nelson Marchezan Júnior não pode demitir os trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) até 4 de dezembro. Além disso, fica determinado que quem quiser sair deve receber as rescisórias na forma da lei.


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