TRF4 mantém julgamento virtual de recurso de Lula em processo do sítio de Atibaia
Defesa do ex-presidente teve seu pedido indeferido pelo desembargador Gebran Neto, que não viu necessidade de participação presencial na sessão
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O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF4) rejeitou, nesta quarta-feira, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o julgamento dos embargos de declaração da condenação de Lula no caso do Sítio de Atibaia fosse adiado. Com a negativa, a sessão pela 8ª Turma deve ocorrer de forma virtual a partir do dia 27 de abril e se estenderá até o dia 6 de maio.
De acordo com o desembargador, os pedidos da defesa, que apontavam a necessidade de um julgamento presencial do recurso e há existência de diligências a serem resolvidas no processo , não se sustentam, pois, nos embargos de declaração não há sustenção oral e a pertinência das diligências poderá ser analisada mediante sistema eletrônico, será possível a defesa destacar ao relator e demais julgadores os principais pontos do recurso que desejar.
Lula foi condenado pelo TRF4 em novembro
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) condenou, no dia 23 de novembro de 2019, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por 17 anos, um mês e 10 dias, por consideração unânime. Além de Gebran Neto, formaram o colegiado os desembargadores federais Thompson Flores e Leandro Paulsen.