UPAs e emergências de Porto Alegre não têm aumento de procura em função da Influenza H3N2

UPAs e emergências de Porto Alegre não têm aumento de procura em função da Influenza H3N2

Segundo Secretaria de Saúde, atendimento por Covid-19 diminuiu nas últimas semanas

André Malinoski

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As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e emergências de Porto Alegre ainda não registram aumento de procura em função da gripe influenza do tipo A-H3N2. Segundo o coordenador de Urgências da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Daniel Lenz Faria Corrêa, a situação estava tranquila até o começo da tarde desta quinta-feira. “Neste momento, temos apenas dois pacientes nas UPAs da Capital aguardando leitos por síndrome gripal. Um deles, que não estava vacinado, está positivado para Covid-19. Ainda não temos o resultado do outro, mas pode ser a A-H3N2”, explicou o médico.

O número de pacientes positivos para Covid-19 diminui desde a semana passada na cidade. “Provavelmente deve ter outra síndrome gripal, que pode ser a A-H3N2 associada. Mas, por enquanto, em termos de gravidade na Capital, não temos nada visível. Não aumentaram as internações, seja por Covid ou não”, observou, destacando que as emergências seguem estáveis também desde a última semana.

Apenas 16 pessoas aguardavam por atendimento nas quatro UPAs da Capital (Bom Jesus, Cruzeiro do Sul, Lomba do Pinheiro e Moacyr Scliar). Desse número, apenas dois casos eram por síndrome gripal, conforme citado anteriormente. Emergências de hospitais como o Nossa Senhora da Conceição, Restinga e Vila Nova estavam operando abaixo da taxa de lotação.

Para se protegerem da gripe influenza do tipo A-H3N2, as pessoas devem realizar a vacinação anual que está à disposição do público há anos, salienta Daniel Lenz Faria Corrêa. “A primeira coisa é a vacinação, pois temos uma vacina bem efetiva. E seguir os protocolos que existem contra a Covid, que funcionam para a influenza, como uso de máscara de proteção facial, uso de álcool em gel e respeito ao distanciamento. No período de festas, as pessoas devem ficar mais no núcleo familiar. Devem evitar as viagens e os encontros com familiares no interior ou em outros estados, pois ainda não é o momento adequado. Podemos ver a disseminação no Rio de Janeiro, que já tem surto da A-H3N2”, concluiu o médico.

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