Uso de máscaras nas ruas não deve se tornar obrigatório em Porto Alegre

Uso de máscaras nas ruas não deve se tornar obrigatório em Porto Alegre

Marchezan ressalta importância da proteção, mas entende que hábitos de higiene e cuidados devem ser assimilados e não impostos

Jessica Hübler

Marchezan ressalta que a Prefeitura incentiva o uso das máscaras

publicidade

A capital dos gaúchos não deve seguir a tendência das cidades que decidiram definir como obrigatório o uso de máscaras nas ruas. Conforme o prefeito Nelson Marchezan Júnior, isso não deve acontecer em Porto Alegre. “Vamos fazer todos os movimentos para que as pessoas utilizem máscaras de pano e que sejam máscaras produzidas por comunidades de periferia, mas não está, hoje, no nosso mapa, a gente tornar o uso de máscaras para o cidadão comum como uma obrigatoriedade sob pena de multa”, destaca.

Marchezan enfatiza que não critica quem adotou a estratégia, mas ressalta que a Prefeitura não planeja nada nesse sentido. “Hoje não pensamos em encaminhar para uma obrigatoriedade geral. Primeiro porque é muito mais importante quando os hábitos de higiene, por exemplo, são assimilados e não impostos. É difícil impôr que as pessoas utilizem o álcool em gel, que elas lavem as mãos. E a máscara é mais um ato que pode se complementar aos hábitos de etiqueta de higiene contra o novo coronavírus”, diz.

Apesar de não planejar que o uso de máscaras seja obrigatório, Marchezan ressalta que a Prefeitura incentiva o uso das máscaras. “Fazemos algumas campanhas no sentido de as pessoas utilizarem as máscaras, tanto do ponto de vista de hábito, como do ponto de vista social, mas é preciso lembrar que as pessoas devem usar as máscaras de pano, não aquelas que são de uso dos profissionais da saúde. Esse é o caminho que estamos construindo aos poucos”, afirma. A imposição do uso de máscaras com a aplicação de multas, segundo ele, seria algo de pouca eficácia.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895