"Vacinação contra a Covid-19 vai exigir operação de guerra", avalia Defesa

"Vacinação contra a Covid-19 vai exigir operação de guerra", avalia Defesa

Ministro Fernando Azevedo e Silva afirma que campanha de imunização contra a doença "vai ser motivo de satisfação das Forças Armadas"

R7

Ministro avaliou que participar da campanha "vai ser motivo de satisfação das Forças Armadas"

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O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou nesta sexta-feira, durante participação na Live JR, que a vacinação em massa contra a Covid-19 vai exigir uma "operação logística de guerra" das Forças Armadas. "É lógico que as Forças Armadas vão participar. Nós não podemos nos furtar a isso. Ainda não existe um planejamento efetivo, mas para a gente é muito fácil, porque já temos comandos conjuntos montados e uma tradição em operações", disse.

Ele avaliou ainda que participar de qualquer campanha de vacinação conta a doença respiratória "vai ser motivo de satisfação das Forças Armadas". Azevedo relatou que há 10 comandos conjuntos atuando com 30 mil homens em várias ações de combate à doença. "Já demos o equivalente a mais de 21 voltas no planeta no apoio à população para combater a Covid-19", disse aos jornalistas Celso Freitas, Christina Lemos e Luiz Fara Monteiro.

Entre as ações, o ministro garantiu que já foram atendidos cerca de 100 mil ndígenas. "Eu acho que essa é uma contribuição muito valiosa para essas populações que vive em áreas de difícil acesso", avaliou.

Caças Gripen

O ministro da Defesa também elogiou a compra dos 36 caças da sueca Gripen, encomendados pela FAB (Força Aérea Brasileira) e que foram motivo de polêmica em 2014. "Não tenho dúvida de que foi uma escolha bem estudada, bem pensada e bem avaliada em relação ao custo-benefício. É uma aeronave moderna", afirmou ele.

Ele recorda que boa parte dos componentes das aeronaves serão fabricados no Brasil, garantindo empregos por aqui. "Foi bom para a Suécia, mas foi também muito bom para o Brasil, para a indústria brasileira e para a Força Aérea", avaliou.

Para Azevedo, os caças são "aeronaves de ponta" que "chegam em boa hora" para atender aos interesses nacionais. "O mundo já tem o modelo F-35 e nós ainda estamos com o F-5", disse o ministro.

Questionado, Azevedo descartou a possibilidade da crise causada pelo novo coronavírus atrasar a entrega das demais unidades das aeronaves. "O Orçamento é o nosso oxigênio e aquele previsto para a defesa para 2020 e 2021 contempla os projetos estratégicos. Não da maneira como desejávamos, mas é suficiente para honrar os compromissos, inclusive os com a Gripen”.


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