Vacinação para crianças a partir de 6 anos tem grande procura em Porto Alegre

Vacinação para crianças a partir de 6 anos tem grande procura em Porto Alegre

Coronavac estava disponível em 16 unidades de saúde

Taís Teixeira

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A vacinação contra Covid-19 para crianças a partir de 6 anos prossegue na Capital. Nesta quinta-feira, o imunizante Coronavac, ministrado para crianças de 6 a 11 anos, exceto para as imunodeprimidas, estava disponível em 16 unidades de saúde, enquanto a vacina da Pfizer pediátrica, restrita para crianças de cinco a 11 anos imunodeprimidas, foi ofertada em sete unidades de saúde.

No dia seguinte ao feriado de Navegantes, que foi na terça-feira, a procura dos pais e responsáveis foi alta em algumas unidades de saúde de Porto Alegre. Na Clínica da Família José Mauro Ceratti Lopes, no bairro Restinga, uma fila longa se formou na parte externa. Os adultos e os menores conseguiram se refugiar do sol forte contra a grade, onde havia sombra.

A diretora da escola de educação infantil, Jaqueline Antônio, esperou por cerca de 1h15min para os netos Yan Gabriel da Silva Antônio, de 9 anos, e Victor da Silva Antônio, de 11 anos. Para a avó, vacinar os meninos tem um significado de alívio. Ela relatou que teve Covid em fevereiro de 2021, precisou de internação e conseguiu se recuperar, destino diferente que teve a mãe e o padrasto. “Perdi dos dois para Covid em abril do ano passado”, confessou, enfatizando que na época a mãe tinha recebido uma dose de vacina e o padrasto ainda não tinha nenhuma imunização. Nesta quinta, prestes a receber a terceira dose, ela vê a vacina como a única esperança diante de um cenário de pandemia, que ainda é indefinido. “Só quem teve ou perdeu alguém que amava sabe da importância de se vacinar”, destacou.

O auxiliar de transporte, Evandro Scopel, levou o filho Guilherme Scopel, de 11 anos, para se vacinar. O pai explicou que o menino fez uma vacina obrigatória para a idade e precisou esperar 15 dias para fazer a vacina contra a Covid. Para acompanhar o irmão, Samuel Scopel, de 6 anos, foi junto para ver o mais velho se vacinar. Agora, com os dois vacinados, o sentimento do pai ultrapassa a tranquilidade. “É uma felicidade saber que além dos adultos, as crianças também pegam a doença, como temos visto, estão sendo contaminadas”, disse.


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