Vigilantes que atuam na Copa América protestam por falta de pagamento em Porto Alegre

Vigilantes que atuam na Copa América protestam por falta de pagamento em Porto Alegre

Se profissionais não forem pagos, eles serão impedidos de trabalhar no jogo entre Peru e Chile, afirmou Sindicato dos Vigilantes do RS

Cláudio Isaías

Uma representante da Gocil se comprometeu com a direção do sindicato de que o tudo seria quitado até as 14h

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Um grupo de vigilantes que atuam nos jogos da Copa América 2019 em Porto Alegre realizou nesta manhã um protesto pela falta de pagamento dos salários. A manifestação foi realizada na frente portão de credenciamento da imprensa na Arena do Grêmio, na zona Norte da cidade. Com apoio do Sindicato dos Vigilantes do Rio Grande do Sul (Sindivigilantes), um grupo de trabalhadores protestou contra o não recebimento de dinheiro, vale transporte e vale alimentação por parte da empresa Gocil. Um total de 700 seguranças foram contratados para atuar na competição organizada pela Conmebol.

Durante o ato, o presidente do SindiVigilantes, Loreni Santos Dias, conversou com integrantes do Comitê Local da Copa América onde expôs os motivos da manifestação e destacou que os contratados estavam com algum tipo de atraso dos vencimentos. "Se a empresa não realizar o pagamento dos vencimentos, não vamos permitir que os vigilantes entrem em campo para trabalhar na segurança do jogo entre Peru e Chile", ressaltou. A partida das semifinais do campeonato está marcada para 21h30min.

No entanto, por volta do meio-dia, segundo ele, a empresa começou a realizar o pagamento dos salários, do vale-transporte e  do vale-alimentação dos profissionais. Uma representante da Gocil se comprometeu com a direção do sindicato de que o tudo seria quitado até as 14h. Na partida entre Brasil e Paraguai, pelas quartas de final da competição, conforme o dirigente, cerca de 200 profissionais não atuaram no estádio do Tricolor gaúcho.

O presidente do sindicato afirmou que a empresa não estava fornecendo alimentação e que alguns vigilantes trabalharam num esquema de plantão de oito e 12 horas. "O pagamento deveria ser efetuado após cada jogo, mas isso não estava acontecendo", ressaltou. A Gocil foi a mesma empresa que prestou o serviço de segurança na Copa do Mundo de 2014 disputada em Porto Alegre no estádio Beira-Rio. Ela não se manifestou sobre o protesto dos trabalhadores nesta quarta.


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