A caminho do RS, onda de calor provoca apagão na Argentina

A caminho do RS, onda de calor provoca apagão na Argentina

Buenos Aires registrou 41,1ºC, a segunda maior temperatura da história da capital portenha

Correio do Povo

Onda de calor gerou pico de consumo de energia e deixou várias cidades do país às escuras nesta terça-feira

publicidade

A potente onda de calor que atinge a Argentina e o Uruguai - e que desloca-se em direção ao Rio Grande do Sul ainda nesta semana - fez Buenos Aires registrar nesta terça-feira a segunda maior temperatura de sua história, desde que as medições passaram a ser realizadas em 1906. Segundo o Serviço Metereológico Nacional do país, às 16h05 a capital portenha registrou 41,1ºC. 

A temperatura extrema trouxe inúmeros problemas ao país, que enfrenta uma grave estiagem. Segundo o jornal Clarín, houve recorde de consumo de energia e cortes do fornecimento, descritos como 'massivos', atingiram Buenos Aires e a área metropolitana. No pico do apagão, foram mais de 700 mil consumidores atingidos. 

A empresa responsável pelo serviço destacou que o incêndio em uma casa no bairro de San Martín fez com que uma linha de alta tensão parasse de funcionar, deixando grande parte dos subúrbios do Norte e da capital sem luz. Usuários expressaram nas redes sociais indignação com as quedas de energia nas altas temperaturas e os problemas que trouxe o apagão, desde as dificuldades no trabalho home office até os problemas no funcionamento dos hospitais e do transporte público.

Segundo a MetSul, a previsão é de que o calor diminua nesta quinta-feira na cidade de Buenos Aires. A temperatura volta a subir na quinta-feira e na sexta deve atingir o pico de calor, quando a capital deve ter máxima de 1ºC a 2ºC mais alta do que a registrada nesta terça-feira.

"O modelo europeu projetava para hoje 37ºC em superfície e a máxima foi de 41ºC. Para sexta, o mesmo modelo indica 39ºC. Ou seja, a capital argentina pode estabelecer uma nova marca histórica de calor na sexta", alerta o serviço metereológico.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895