Advogado de Trump é intimado a entregar documentos para investigação de impeachment

Advogado de Trump é intimado a entregar documentos para investigação de impeachment

Rudy Giuliani está no centro de ligação telefônica entre seu cliente e o presidente da Ucrânia

Correio do Povo

Giuliani foi prefeito de Nova Iorque

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O Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados do Estados Unidos intimou o advogado pessoal do presidente Donald Trump, Rudy Giuliani, a entregar até 15 de outubro documentos relacionados à controvérsia com a Ucrânia. O presidente do Comitê de Relações Exteriores Eliot Engel, o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Adam Schiff, e o presidente do Comitê de Supervisão, Elijah Cummings, solicitaram os documentos em uma carta que enviaram a Giuliani, de acordo com a declaração conjunta.

"Um registro público crescente indica que o presidente, seu agente Rudy Giuliani e outros parecem ter pressionado o governo ucraniano a realizar duas investigações de motivação política", disseram no comunicado. "Os comitês têm motivos para acreditar que você tem informações e documentos relevantes para esses assuntos", completaram. Na sexta-feira, eles emitiram uma intimação ao secretário de Estado Mike Pompeo para obter documentos e exigiram que ele disponibilizasse cinco funcionários do departamento para depoimentos.

Os democratas disseram que também enviaram cartas solicitando evidências documentais e agendando depoimentos nas próximas duas semanas com três associados de seus associados: Lev Parnas, Igor Fruman e Semyon Kislin. Giuliani, ex-prefeito de Nova Iorque, se tornou uma figura central no escândalo que se desenrola em torno das comunicações de Trump com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que levaram a uma investigação de impeachment da Câmara sobre a conduta do presidente.

De acordo com uma transcrição divulgada pela Casa Branca de uma ligação de julho entre os dois líderes, Trump pediu a Zelensky que trabalhasse com Giuliani e o procurador-geral William Barr para investigar o ex-vice-presidente Joe Biden e seu filho Hunter, embora não haja evidências de irregularidades cometidas por eles.


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