Apple retira aplicativos ligados a vaporizadores de sua loja

Apple retira aplicativos ligados a vaporizadores de sua loja

Epidemia devido ao uso de aparelhos já deixou 42 mortos nos Estados Unidos

AFP

Apple apagou 181 aplicativos, embora quem tiver baixado antes da proibição continue tendo acesso

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A Apple retirou de sua App Store todos os aplicativos relacionados a vaporizadores pelos riscos que a prática pode apresentar à saúde, no contexto de uma epidemia nos Estados Unidos que já deixou 42 mortos e quase 2,2 mil afetados neste ano. "Recentemente, os especialistas dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Associação Americana do Coração vincularam os cigarros eletrônicos e a vaporização com uma série de doenças pulmonares e de mortes, chegando a falar de crise sanitária e de epidemia entre os jovens", explicou a Apple à AFP, confirmando uma informação do portal informativo Axios.

"Estamos de acordo e revisamos nossas regras da App Store para indicar que os aplicativos que fomentam ou facilitam o uso desses produtos não sejam permitidos", disse o grupo, que controla rigorosamente os apps para seus produtos móveis, entre eles, cerca de 900 milhões de iPhones em todo o mundo.

Ao todo, a Apple apagou 181 aplicativos, embora quem tiver baixado antes da proibição continue tendo acesso. Na semana passada, as autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciaram que um óleo de vitamina E aparentemente adicionado às recargas de maconha vendidas no mercado negro estaria relacionado às doenças pulmonares. Pouco antes, o presidente Donald Trump tinha declarado sua intenção de aumentar a idade mínima para comprar cigarros eletrônicos nos Estados Unidos de 18 para 21 anos. 


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