Arábia Saudita diz que produção de petróleo será restabelecida no final do mês

Arábia Saudita diz que produção de petróleo será restabelecida no final do mês

Ataques de drones à Saudi Aramco fizeram cair metade da produção de petróleo do país

AFP

Ministro da Energia afirmou que "não sabe quem está por trás" dos ataques

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O ministro da Energia saudita, o príncipe Abdel Aziz bin Salman, anunciou nesta terça-feira que a produção de petróleo de seu país será restabelecida no final de setembro, após o ataque sofrido por suas instalações no sábado. "A produção voltará à normalidade no final de setembro", disse o ministro, durante uma coletiva de imprensa, na cidade portuária de Jeddah, no oeste da Arábia Saudita.

O funcionário disse que seu país havia recuperado a metade de sua produção perdida após esse ataque contra duas instalações petroleiras na Arábia Saudita, que fez os preços dispararem. Os ataques de drones fizeram cair metade da produção de petróleo do país, 5,7 milhões de barris diários a menos que representam aproximadamente 6% do fornecimento mundial.

O ministro da Energia saudita assegurou que seu país "não sabe quem está por trás" desses ataques. No sábado, os rebeldes huthis xiitas do Iêmen, que têm o apoio iraniano, reivindicaram o ataque às instalações sauditas de Abqaiq - a maior refinaria de petróleo do mundo - e o campo petroleiro de Jurais, no leste da Arábia Saudita. Vários funcionários americanos, entre eles o secretário de Estado Mike Pompeo e o ministro da Defesa Mark Esper, acusaram o Irã de ser responsável pelo ataque.

Os responsáveis sauditas haviam dito que o ataque utilizou "armas iranianas", embora não tenham acusado diretamente o Irã, seu rival regional. Sob anonimato, um funcionário dos Estados Unidos disse nesta terça-feira à AFP que seu país tem certeza de que o ataque contra as instalações petroleiras foi realizada de solo iraniano e que foram usados mísseis de cruzeiro.


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