Argentinos começam a votar para escolher sucessor de Kirchner
Mais de 32 milhões de pessoas são esperadas nas seções eleitorais
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Com o governista Daniel Scioli favorito nas pesquisas de intenção de voto, seguido pelo opositor conservador Mauricio Macri e o peronista de centro-direita Sergio Massa, os eleitores se perguntam se é possível definir esta eleição neste domingo - diante da apertada diferença entre os rivais nas últimas pesquisas. As seções fecham às 19h (de Brasília).
O tom de confronto da presidente Cristina Kirchner parece dar passagem a um tom mais conciliador na política argentina. Os três principais candidatos, descendentes de italianos, privilegiam mensagens de consenso, mas nenhum se iguala em carisma, paixão e verborragia à atual chefe de Estado.
Cristina Kirchner, impedida por lei de disputar um terceiro mandato consecutivo, está convencida de que ao lado do falecido marido e ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), liderou uma "renovação patriótica", ao enfrentar os poderosos donos de meios de comunicação, juízes e empresários. Os seis candidatos à presidência prometem combater a pobreza, que não tem os índices divulgados pelo governo desde 2013. Também pretendem lutar contra a corrupção e o narcotráfico.