Ataques a tiros nos EUA chegam a 309 após atentados do 4 de julho

Ataques a tiros nos EUA chegam a 309 após atentados do 4 de julho

Seis pessoas perderam a vida durante parada comemorativa em Illinois

AFP

31 pessoas ficaram feridas no atentado

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De acordo com o site Gun Violence Archive, em 2022 já são 309 ataques a tiros realizados nos Estados Unidos, incluindo pelo menos outros três em 4 de julho, sem vítimas. O país ficou chocado com o ataque a uma parada em celebração a uma das principais datas cívicas. Seis pessoas morreram e 31 ficaram feridas, o atirador se entregou mais tarde nos arredores de Chicago.

O presidente Joe Biden afirmou que tanto ele quanto a primeira-dama, Jill, estavam "chocados com a violência armada sem sentido que mais uma vez trouxe dor a uma comunidade americana neste" Dia da Independência. "Não vou deixar de lutar contra a epidemia de violência armada", prometeu.

Na semana passada, Biden assinou a primeira legislação importante em décadas sobre o controle de armas, dias depois da Suprema Corte reconhecer o direito fundamental dos americanos a portá-las.

O debate sobre o controle de armas, um tema que divide os Estados Unidos, ganhou força após dois massacres em maio, nos quais 10 afro-americanos foram baleados no norte do estado de Nova York e 21 pessoas, 19 delas crianças, foram assassinadas em uma escola no Texas.

"É devastador que a celebração dos Estados Unidos tenha sido dilacerada por uma praga exclusivamente americana", disse o governador de Illinois, JB Pritzker, a repórteres. "Um dia dedicado à liberdade destacou a única liberdade que, como país, nos recusamos a defender: a liberdade de nossos concidadãos viverem sem medo da violência armada", completou.


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