Ativistas da Alemanha marcham em solidariedade à Síria
Intenção do ato consiste em exercer pressão política para ajudar vítimas do conflito na cidade de Aleppo
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Para percorrer os 3 mil quilômetros que separam as duas cidades, será necessário caminhar por três meses e meio. Os participantes pretendem fazer de 15 a 20 quilômetros de deslocamento diário, movendo-se no sentido inverso ao do itinerário dos imigrantes que chegam à Europa, passando por Turquia, Grécia, e pela "rota dos Bálcãs".
Anna, 30 anos, afirma que "o objetivo dessa marcha é que os civis sírios tenham acesso à ajuda humanitária", relatou esta blogueira, que pretende atrair para a sua causa um público mais amplo. Ainda assim, Alboth não acredita que a marcha consiga chegar até a cidade síria, retomada pelo governo na última semana, declarou à imprensa. Ela acredita que possam ser impedidos de completar o trajeto ainda em território turco.
No dia 20 de dezembro, a idealizadora da marcha publicou em seu Facebook: "se pudéssemos mudar as coisas com uma multidão de europeus e ocidentais marchando até Aleppo, vocês viriam comigo?". A ideia teve aceitação positiva, e então, a iniciativa se concretizou.
Desde 2012 dividida em um setor sob controle do regime sírio de Bashar al Assad (oeste) e outro sob domínio dos rebeldes (leste), a antiga capital econômica e a segunda maior cidade do país foi reconquistada pelo exército sírio, com apoio da Rússia e do Irã.