Avião retornava para o aeroporto antes de cair, diz aviação civil do Irã
Queda do Boeing 737 da companhia Ukraine International Airlines matou 176 pessoas nessa quarta-feira
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O Boeing 737, da companhia Ukraine International Airlines, que caiu nessa quarta-feira, matando 176 pessoas no Irã, estava retornando para o aeroporto de Teerã quando apresentou um "problema" e iniciou a queda. A informação foi divulgada nesta quinta pela Organização da Aviação Civil iraniana.
"O avião que se dirigia, a princípio, para o Oeste para sair da zona do aeroporto, girou para a direita, devido a um problema e estava no caminho de regresso ao aeroporto quando caiu", explicou o CAO em sua página on-line nesta quinta-feira (9). "Segundo testemunhas presenciais (...) observou-se um incêndio no avião que ia ficando mais intenso", acrescentou o informe publicado no site da CAO.
As testemunhas presenciais seriam pessoas que olhavam a decolagem do avião do solo, e outras que se encontravam em um avião que voava a maior altitude do que o Boeing no momento da tragédia.
Passageiros de sete países
O ministro de relações exteriores da Ucrânia, Vadim Prystaiko, informou ontem que passageiros de sete países morreram no acidente aéreo com o Boeing 737 que caiu logo após decolar do aeroporto de Teerã, no Irã. Nenhuma das 176 pessoas que estavam a bordo sobreviveu. A maioria das vítimas é iraniana: 82 mortos. Outros 63 vítimas eram canadenses, 11 ucranianas, dez suecas, quatro afegãs, três inglesas e três alemãs. Dos 11 ucranianos mortos na queda da aeronave, nove faziam parte da tripulação.
A aeronave voaria do aeroporto Imam Khomeini para Kiev, capital da Ucrânia, e a maioria dos passageiros faria apenas escala em Kiev. A explicação para o expressivo número de passageiros canadenses é que o voo passando por Kiev é uma das formas mais baratas de se deslocar entre Teerã e Toronto, que tem uma grande comunidade iraniana, de acordo com o jornal canadense The Globe And Mail.