Biden promete resgatar afegãos que ajudaram tropas dos EUA contra o Talibã

Biden promete resgatar afegãos que ajudaram tropas dos EUA contra o Talibã

Mandatário ainda confirmou que se reunirá com as outras nações do G7 para alinhar posicionamento em relação ao Afeganistão

AE

Segundo Biden, todos os aliados dos EUA concordaram com sua decisão

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Em coletiva de imprensa após discursar na Casa Branca nesta sexta-feira o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou não ter visto qualquer questionamento de aliados norte-americanos à credibilidade de seu governo no cenário internacional por conta da retirada das tropas americanas do Afeganistão, que provocou uma rápida tomada do grupo extremista Talibã sobre o controle do país.

Segundo Biden, todos os aliados dos EUA concordaram com sua decisão, que foi tomada sob consenso de sua equipe. O mandatário ainda confirmou que se reunirá com as outras nações do Grupo dos Sete (G7) na semana que vem para acordar um posicionamento em relação ao Afeganistão após o avanço do Talibã. De acordo com ele, os EUA e as nações aliadas farão pressão sobre o novo governo afegão em prol dos direitos humanos no país.

Agora, no entanto, o foco é retirar os cidadãos americanos e outras pessoas que contribuíram com os EUA do Afeganistão, disse Biden. "Haverá muito tempo para criticar a nossa decisão quando esta operação terminar", afirmou o presidente, que classificou a evacuação em curso como "um dos maiores e mais difíceis transportes aéreos da história".

Biden ainda disse que a operação é arriscada e não tem como garantir que ela ocorrerá sem risco de perda de vidas, mas prometeu que moverá todos os recursos disponíveis para executá-la. Segundo ele, o governo americano está em contato próximo com o Talibã para garantir a saída segura de cidadãos dos EUA.

Desde a segunda-feira, os EUA fizeram "grande progresso", na visão de Biden, ao proteger o aeroporto de Cabul e retomar os voos de saída. Nas últimas 24 horas, 5,7 mil americanos deixaram o Afeganistão, somando ao total de aproximadamente 13 mil desde a retirada das tropas, de acordo com o mandatário.


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