Brasil e Argentina pedem a militares venezuelanos apoio à democracia no país

Brasil e Argentina pedem a militares venezuelanos apoio à democracia no país

Eduardo Bolsonaro e Cornelia Schmidt-Liermann assinaram carta pedindo que o exército venezuelano passe a integrar a oposição a Maduro

AE

Nota conjunta foi assinada pelos presidentes das comissões de relações exteriores das Câmaras do Brasil e da Argentina, Eduardo Bolsonaro e Cornelia Schmidt-Liermann

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Os presidentes das comissões de relações exteriores das Câmaras de Deputados do Brasil e da Argentina - Eduardo Bolsonaro e Cornelia Schmidt-Liermann - assinaram uma nota conjunta, publicada neste sábado, na qual convocam o povo e as forças militares da Venezuela a apoiarem, de forma unida e pacífica, a restauração da democracia no País.

"O papel dos militares venezuelanos neste momento da história é fundamental para trazer o retorno da normalidade institucional e a liberdade plena dos cidadãos venezuelanos", declararam.

Os líderes parlamentares do Brasil e da Argentina disseram esperar que as forças armadas venezuelanas se juntem ao movimento de oposição ao governo de Nicolás Maduro, liderado por Juan Guaidó, para acabar com o que classificam como uma crise humanitária no país.

No documento, eles também comemoraram a soltura de Leopoldo López, um dos principais líderes da oposição da Venezuela. Ele cumpria prisão domiciliar há dois anos, condenado por liderar protestos contra Maduro em 2014.

Os parlamentares condenaram o uso de violência por parte do governo de Maduro contra os manifestantes que ocuparam as ruas de diversas cidades da Venezuela nos últimos dias. Por fim, pedem a nomeação de um governo de transição e a realização de eleições livres no país.


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