Brasil "seguiu" Suécia e passa por "dificuldades" no combate à Covid-19, diz Trump

Brasil "seguiu" Suécia e passa por "dificuldades" no combate à Covid-19, diz Trump

Presidente americano alertou que EUA poderiam ter perdido até 2 milhões de vidas se tivessem adotado medidas voluntárias de isolamento

Correio do Povo

Presidente americano disse que os EUA poderia ter perdido até 2 milhões de vidas se tivesse adotado medidas voluntárias de isolamento ao invés da quarentena

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brasil está passando por "dificuldades" devido à pandemia coronavírus. Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira, o chefe de estado norte-americano disse que o Brasil segue o mesmo caminho da Suécia, que não impôs quarentenas e optou por medidas voluntárias de isolamento e higiene individual. 

“Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas”, disse Trump na Casa Branca. 

O Brasil é o segundo país do mundo em número de casos, com quase 615 mil casos confirmados pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos que possui 1,9 milhão de infectados e mais de 108 mil mortos.

Mesmo com um cenário epidemiológico acelerado no Brasil, que já registrou recorde de mais de 1,4 mil mortes em 24h, diversos governos municipais e estaduais estão flexibilizando a reabertura do comércio e escolas. 

Na última quarta-feira, o responsável pela estratégia da Suécia no combate ao coronavírus admitiu que o país deveria ter adotado medidas mais contundentes de isolamento social para conter a pandemia. "Sim, acho que poderíamos ter feito mais do que fizemos na Suécia, claramente", disse Anders Tegnell, epidemiologista-chefe da Agência de Saúde Pública sueca, à rádio Sveriges. "Se encontrássemos a mesma doença, sabendo exatamente o que sabemos hoje, acho que acabaríamos fazendo algo entre o que a Suécia fez e o que o resto do mundo fez."


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