Brasil tem 23 mortes por Covid-19 em 24h

Brasil tem 23 mortes por Covid-19 em 24h

Média móvel fica acima de 100 pelo nono dia

AE

Média móvel segue acima de 100

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O Brasil registrou 23 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados neste domingo, 22, pelo consórcio de veículos de imprensa. Com isso, a média móvel dos últimos sete dias ficou em 102. Este é o nono dia consecutivo que ela fica acima das cem vítimas. Uma nova alta de casos em algumas regiões tem despertado a atenção de autoridades de saúde no País.

O boletim do consórcio mostrou que o total de mortes desde o início da pandemia chegou a 665.680. No último dia, 6.315 testes positivos foram relatados pelos Estados, com isso, o total chegou a 30.786.343. A média móvel de novas infecções está em 14.644.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais voltarem a ser divulgados.

Dados do Ministério da Saúde mostram que no País, mais de 293 mil pessoas estão em acompanhamento médico em razão da covid-19, enquanto 29.832.019 se recuperaram. O total de mortes contabilizado pela pasta federal é de 665.627.

O novo avanço da doença no Brasil ocorre no momento em que se observa uma estagnação nos números de vacinação e o Boletim Infogripe da Fiocruz alerta que os casos de covid voltaram a predominar entre as causas de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e já respondem por 41,8% dos registros.

Embora 80% da população já tenha tomado pelo menos duas doses do imunizante, a proteção com reforço não é tão alta em algumas faixas etárias. Nos grupos mais jovens, está abaixo da média considerada satisfatória. Entre os menores de 60 anos, por exemplo, menos de 40% das pessoas tomaram a dose de reforço. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 32% estão com esquema vacinal completo. Esse porcentual permite que o vírus continue circulando, como mostrou o Estadão no sábado, dia 21.


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