Cerca de 300 mulheres e crianças estrangeiras do EI são levadas a Bagdá antes de expulsão

Cerca de 300 mulheres e crianças estrangeiras do EI são levadas a Bagdá antes de expulsão

Fontes do governo iraquiano afirmaram que em setembro havia 509 mulheres e 813 crianças na região

AFP

Cerca de 300 mulheres e crianças estrangeiras do EI são levadas a Bagdá antes de expulsão

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Cerca de 300 mulheres e filhos de jihadistas estrangeiros capturados em Mossul, a antiga capital iraquiana do grupo do Estado Islâmico (EI), foram transferidos do norte do Iraque para Bagdá, "em vista de sua deportação", indicou nesta segunda-feira à AFP uma autoridade local. "Esta é a segunda onda e haverá duas ou três mais", indicou Nureddin Qablan, vice-presidente do Conselho Provincial de Nínive. "No total, mais de 1.200 familiares de jihadistas estrangeiros serão transferidos" do centro de detenção de Tel-Keif, ao norte de Mossul, para um centro de detenção na capital, acrescentou.

Uma autoridade da segurança iraquiana afirmou em meados de setembro, quando essas famílias chegaram a Tel-Keif, que havia 509 mulheres e 813 crianças de 13 nacionalidades da Europa, Ásia e América. Uma fonte no governo iraquiano informou à AFP que cerca de 300 mulheres eram cidadãs turcas. De acordo com a ONG Norwegian Refugee Council (NRC), que pede um "acesso humanitário a essas mulheres e crianças", elas são principalmente da Turquia, do
Azerbaijão, da Rússia e do Tajiquistão.

O futuro dos extremistas capturados e suas famílias é debatido nos países de origem. Os jihadistas franceses prisioneiros no Iraque serão julgados no Iraque, afirmou recentemente o ministro das Relações Exteriores Jean-Yves Le Drian, acrescentando que as crianças seriam tratadas "caso a caso".

Na Síria vizinha, no entanto, autoridades russas recuperaram este mês 13 mulheres e 29 crianças chechenas na cidade de Raqa, a antiga "capital" do EI na Síria.



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