Chefe da Polícia equatoriana anuncia retorno a uma "calma relativa"

Chefe da Polícia equatoriana anuncia retorno a uma "calma relativa"

Freddy Martinez havia pedido demissão após o fracasso na negociação com os revoltosos

AFP

Chefe da Polícia equatoriana anuncia retorno a uma calma relativa

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O chefe da Polícia equatoriana, Freddy Martinez, afirmou nesta sexta-feira que "as coisas voltaram a uma calma relativa", depois da ter renunciado em consequência de uma rebelião de agentes das forças de segurança que sequestraram durante 12 horas o presidente Rafael Correa.

Ele confirmou que tinha apresentado sua demissão por ter fracassado em dissuadir os revoltosos. Martinez considerou que as manifestações tiveram uma "infiltração de pessoas que tentaram desestabilizar a polícia". Ele pediu também que o governo revise a lei aprovada na quarta-feira que reduz benefícios dos policiais.

"Um comandante não respeitado, maltratado e agredido por seus subalternos não pode permanecer no comando", disse o chefe da Polícia, acrescentando: "Foi um dia lamentável, crítico, caótico, porque a segurança do presidente estava em jogo".

Rafael Correa apontou Lucio Gutierrez, ex-presidente derrubado em 2005, como um dos responsáveis pela "tentativa de golpe de Estado efetuada pela oposição e por alguns setores das Forças Armadas e da Polícia". Martinez será substituído pelo general Florencio Ruiz, segundo a agência de notícias estatal Andes.

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