Chegadas de turistas internacionais triplicaram no primeiro trimestre, afirma OMT

Chegadas de turistas internacionais triplicaram no primeiro trimestre, afirma OMT

Nos três primeiros meses de 2022, foram registradas 117 milhões de chegadas de turistas internacionais no mundo

AFP

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As chegadas de turistas internacionais triplicaram no primeiro trimestre deste ano em relação a 2021, graças a uma aceleração turística na Europa pela diminuição das restrições sanitárias, segundo uma contagem da Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgada nesta segunda-feira.

Nos três primeiros meses de 2022, foram registradas 117 milhões de chegadas de turistas internacionais no mundo, um aumento de 182% em relação ao mesmo período do ano anterior (41 milhões), afirmou a OMT em comunicado.

De qualquer modo, o número ainda é 61% menor que o de 2019, antes da pandemia de covid-19, mas mostra que o turismo "toma impulso após a redução das restrições" sanitárias, detalhou esta agência da ONU com sede em Madri.

Cerca de dois terços das 76 milhões de chegadas adicionais no primeiro trimestre ocorreram em março, "o que prova que a recuperação está ganhando força", destacou a OMT.

Segundo a organização, a recuperação da atividade está sendo particularmente evidente na Europa, que recebeu quatro vezes mais turistas internacionais que no primeiro trimestre de 2021 (+280%). Também houve altas no continente americano (+117%) e no Oriente Médio (+132%).

"Espera-se que a recuperação gradual continue ao longo de 2022, à medida que mais destinos flexibilizam ou levantam as restrições de viagem", estimou a OMT, que constatou "um aumento significativo das reservas de voos".

A OMT se mostrou cautelosa com suas perspectivas para os próximos meses, pelos riscos ligados "às condições econômicas mundiais" e à invasão russa na Ucrânia.

"A ofensiva russa sobre a Ucrânia parece ter tido, até agora, um impacto direto limitado" no turismo, mas "o conflito está gerando grandes repercussões econômicas a nível mundial", como um aumento dos preços, "o que se traduz em um aumento dos custos de transporte e alojamento", o que poderia dificultar a recuperação, acrescentou a OMT.

 


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